MIKOYAN - GUREVICH MIG-31 FOXHOUND. O defensor inigualavel

O texto abaixo é mais uma matéria feita por um amigo convidado a escrever para o Blog Campo de Batalha Aérea. Seu nome é Sergio Santana e é um aficionado por aviação, sendo o caça interceptador Mig-31 Foxhound um dos seus aviões preferidos. O autor é membro da LAAHS (Latin American Aviation History Society- Sociedade de História da Aviação Latino Americana), possuindo artigos publicados na extinta revista virtual Plastinet, com outros escritos em vias de publicação em um futuro próximo. Em conversas que tive com o Sergio, ficou claro para mim, o incrivel conhecimento tecnico sobre o avião foco desta matéria, sendo que por isso decidi que convidaria ele para fazer um artigo sobre o potente Mig-31 para este blog.
Seja bem vindo ao Campo de Batalha Aérea Sergio!
Por Sergio Santana.
DESCRIÇÃO
A mais remota origem do Mikoyan-Gurevich MiG-31 nasce em 1965.Com o interceptador MiG-25P “Foxbat-A” (também conhecido como Ye-155), ainda sob avaliação de performance, o próprio escritório de projetos iniciou estudos visando a prováveis substitutos para o modelo, que foram complementados por análises do escritório de equipamentos eletrônicos OKB-339 (OPTNO KONSTRUKTORSKOYE BYURO 339) acerca de um sistema de controle de fogo composto por um radar capaz de detectar alvos voando acima e abaixo da aeronave que o transportava – o Smerch 100 – atingindo-os com mísseis de alcance inédito, os projetados K-100.
A partir daquele mesmo ano, estes dois itens foram testados a bordo do Tupolev Tu-148, candidato a repor o Tu-128 “Fiddler”, bem como do MiG-25PA.
Contudo, o insuficiente desempenho dos artefatos K-100 durante os testes, aliado aos informes do desenvolvimento do radar AWG-9 (futuro núcleo do sistema de controle de fogo do Grumman F-14 e cujo poder de detecção/ataque multialvos excedia ao disponível nos dispositivos soviéticos de então) e à dependência dos escassos recursos de defesa aérea na região ártica pelas duas aeronaves experimentais forçaram a reformulação e ampliação de todo o conceito, redefinido pela diretriz nº 397-152 emitida em conjunto pelo Conselho de Ministros e pelo Comitê Central do Partido Comunista em 24 de maio de 1968: capacidade de atuação contra aeronaves de ataque e reconhecimento que estavam surgindo, na figura do General Dynamics FB-111A, Rockwell International AMSA – iniciais para “Aeronave de Ataque Tripulada Avançada”, que atingiu a forma final como B-1B “Lancer” – e Lockheed SR-71, respectivamente; habilidade de para neutralizar mísseis de cruzeiro, que também operava à baixa altura, como os atacantes mencionados; e, mais uma vez, independência operacional do complexo de defesa aérea situado no Extremo Norte, a provável rota de aproximação inimiga, onde o terreno acidentado resultara em poucos e espaçados radares.
A partir daquele mesmo ano, estes dois itens foram testados a bordo do Tupolev Tu-148, candidato a repor o Tu-128 “Fiddler”, bem como do MiG-25PA.
Contudo, o insuficiente desempenho dos artefatos K-100 durante os testes, aliado aos informes do desenvolvimento do radar AWG-9 (futuro núcleo do sistema de controle de fogo do Grumman F-14 e cujo poder de detecção/ataque multialvos excedia ao disponível nos dispositivos soviéticos de então) e à dependência dos escassos recursos de defesa aérea na região ártica pelas duas aeronaves experimentais forçaram a reformulação e ampliação de todo o conceito, redefinido pela diretriz nº 397-152 emitida em conjunto pelo Conselho de Ministros e pelo Comitê Central do Partido Comunista em 24 de maio de 1968: capacidade de atuação contra aeronaves de ataque e reconhecimento que estavam surgindo, na figura do General Dynamics FB-111A, Rockwell International AMSA – iniciais para “Aeronave de Ataque Tripulada Avançada”, que atingiu a forma final como B-1B “Lancer” – e Lockheed SR-71, respectivamente; habilidade de para neutralizar mísseis de cruzeiro, que também operava à baixa altura, como os atacantes mencionados; e, mais uma vez, independência operacional do complexo de defesa aérea situado no Extremo Norte, a provável rota de aproximação inimiga, onde o terreno acidentado resultara em poucos e espaçados radares.
Acima: Nessa ilustração podemos ver um missil Bisnovat R-40 (AA-6 “Acrid”) no cabide interno além dos 4 mísseis R-33 sob a fuselagem. O missil R-40 foi responsavel pela derrubada de um F/A-18C da marinha norte americana na primeira guerra do golfo.
A mesma ordem determinou que o OKB-155 (a outra designação do escritório Mikoyan-Gurevich) fosse o responsável pelo projeto, codificado Ye-155M (de “modificado” ou “modernizado”), a principio baseado em uma versão do MiG-25PD “Foxbat-E”, dedicada não só a interceptação (Ye-155 MP), mas também ao reconhecimento (Ye-155MR) e a surtidas de ataque, como Ye-155MF. E embora tais variantes fossem logo descartadas, a extensão das alterações exigidas pelos requerimentos já referidos obrigou a adoção de um segundo tripulante, sendo esta apenas uma das muitas modificações incorporadas ao “Izdeliye 518-22”, como era conhecida a última das várias configurações experimentadas até 1971. Finalmente, em 16 de setembro de 1975, refinada mas ainda designada MiG-25MP, tal aeronave levantou vôo sob o comando de Aleksandr V. Fedotov (piloto) e Vladimir S. Zaitsev (navegador) para o seu primeiro vôo, ostentando o registro “831”. A designação oficial definitiva, MiG-31, viria pouco depois. Em 1982, satélites norte-americanos flagraram a aeronave em um dos seus testes, confirmando os boatos levantados pelo desertor Viktor Belenko de que um “Super Foxbat” estava sendo desenvolvido, a seguir codificando-o “Foxhound”, denominação de uma raça canina com o sentido do olfato extremamente apurado, especializada na caça a raposas. Mas apenas três anos depois a aeronave de código tático “24” foi fotografada por um F-16A pertencente ao 331º Esquadrão de Caças da Real Força Aérea Norueguesa, baseado em Bødo, assim acabando com as especulações – que haviam gerado imagens divulgadas em estudos governamentais e publicações especializadas - acerca do novo modelo.
IMPULSIONANDO A FERA
O elevado consumo de combustível dos motores turbo jato, tradicionalmente empregado em aeronaves de caça soviético até então tornou inatingíveis as exigências de alta velocidade (2.500 km/h) e grande alcance (700 km) em vôo supersônico da nova aeronave. A alternativa foi utilizar turbinas turbo ventiladoras (turbofans), o modelo escolhido sendo o Solov’ov D30Srs2, que originalmente gerava 6.800 kg de empuxo, propulsando o bi reator civil Tupolev Tu-134A/B “Crusty”.
Acima: Os dois potentes motores D-30 F-6S dão o tom dessa foto. A aerodinamica e a elevada potencia desses propulsores permitem a o Mig-31 baterem nos 3000 km/h, sendo o avião mais rápido do mundo em serviço nos dias de hoje.
O trabalho de modificação iniciado em 1972 envolveu testes a bordo dos MiG-25P “991” e MiG-25RB “Foxbat-B” código tático “992”, sete anos depois sendo aprovado como D30F-6S (as letras “F” e “S” significando “mais potente” e “produção seriada”, respectivamente): uma nova unidade incorporando pós-combustor (P.C.), como modificação principal, peso seco de 2.416 kg e consumo específico de 0.72 quilo de combustível/quilo de empuxo/hora em potência militar máxima, valor elevado a 1.9 com o acionamento do P.C. Os dois motores permitem uma relação potência-peso de 0.76, quando o “Foxhound” está com quatro mísseis R-33 “Amos”, canhão Gsh-6-23 totalmente municiado e 50% da capacidade interna de combustível – uma das configurações de interceptação – uma das cargas que simuladas em 1º de agosto de 2003, data em que o par de turbo fans, com o empuxo unitário “seco” de 9.270 kg e 15.510 kg em regime de P.C, levou o MiG-31 com código tático “75” e tripulado pelos coronéis Vladimir Gurkin (piloto) e Aleksandr Kozatchenko (navegador/oficial de radar) pertencentes ao 929º Centro Estatal de Testes de Vôo a decolar da sua sede em Akhtubinsk para estabelecer 19 recordes ainda em vigor para a sua categoria, C-1I grupo 3 (aeronaves de asa fixa com propulsão a jato e peso máximo de decolagem entre 35.000-45.000 kg), homologados pela Federação Aeronáutica Internacional, conforme segue abaixo:
Altitude com 1000 kg de carga: 21.695m;
Altitude com 2000 kg de carga: 21.695m;
Tempo para 3000 metros: 1min22s;
Tempo para 6000 metros: 1min50s;
Tempo para 9000 metros: 2min22s;
Tempo para 15000 metros: 7min37s;
Tempo para 20000 metros 8min23s;
Tempo para 3000 metros com 1000 kg de carga: 1min22s;
Tempo para 3000 com 2000 kg de carga: 1min22s;
Tempo para 6000 metros com 1000 kg de carga: 1min50s;
Tempo para 6000 metros com 2000 kg de carga: 1min50s;
Tempo para 9000 metros com 1000 kg de carga: 2min22s;
Tempo para 9000 metros com 2000 kg de carga: 2min22s;
Tempo para 12000 metros com 1000 kg de carga: 5min52s;
Tempo para 12000 metros com 2000 kg de carga: 5min52s;
Tempo para 15000 metros com 1000 kg de carga: 7min37s;
Tempo para 15000 com 2000 kg de carga: 7min37s;
Tempo para 20000 metros com 1000 kg de carga: 8min23s;
Tempo para 20000 metros com 2000 de carga: 8min23s.
A estrutura é componente essencial para suportar as grandes variações térmicas resultantes da operação sob elevadas velocidades e altitudes, metade da qual é composta por aço inoxidável (das versões VNS-2, VNS-5, EI-703, EI-878, SN-3, VNL-3 e VL-1), enquanto 33% são formados por ligas de alumínio D-19 e VAL-10 e 16% integrados por titânio OT4-1, VT-20, VT-21L e VT-22. O 1% restante é a soma de outros materiais, a exemplo do Plexiglass tipos SO-200 e AO-120, que formam os painéis envidraçados.
O trabalho de modificação iniciado em 1972 envolveu testes a bordo dos MiG-25P “991” e MiG-25RB “Foxbat-B” código tático “992”, sete anos depois sendo aprovado como D30F-6S (as letras “F” e “S” significando “mais potente” e “produção seriada”, respectivamente): uma nova unidade incorporando pós-combustor (P.C.), como modificação principal, peso seco de 2.416 kg e consumo específico de 0.72 quilo de combustível/quilo de empuxo/hora em potência militar máxima, valor elevado a 1.9 com o acionamento do P.C. Os dois motores permitem uma relação potência-peso de 0.76, quando o “Foxhound” está com quatro mísseis R-33 “Amos”, canhão Gsh-6-23 totalmente municiado e 50% da capacidade interna de combustível – uma das configurações de interceptação – uma das cargas que simuladas em 1º de agosto de 2003, data em que o par de turbo fans, com o empuxo unitário “seco” de 9.270 kg e 15.510 kg em regime de P.C, levou o MiG-31 com código tático “75” e tripulado pelos coronéis Vladimir Gurkin (piloto) e Aleksandr Kozatchenko (navegador/oficial de radar) pertencentes ao 929º Centro Estatal de Testes de Vôo a decolar da sua sede em Akhtubinsk para estabelecer 19 recordes ainda em vigor para a sua categoria, C-1I grupo 3 (aeronaves de asa fixa com propulsão a jato e peso máximo de decolagem entre 35.000-45.000 kg), homologados pela Federação Aeronáutica Internacional, conforme segue abaixo:
Altitude com 1000 kg de carga: 21.695m;
Altitude com 2000 kg de carga: 21.695m;
Tempo para 3000 metros: 1min22s;
Tempo para 6000 metros: 1min50s;
Tempo para 9000 metros: 2min22s;
Tempo para 15000 metros: 7min37s;
Tempo para 20000 metros 8min23s;
Tempo para 3000 metros com 1000 kg de carga: 1min22s;
Tempo para 3000 com 2000 kg de carga: 1min22s;
Tempo para 6000 metros com 1000 kg de carga: 1min50s;
Tempo para 6000 metros com 2000 kg de carga: 1min50s;
Tempo para 9000 metros com 1000 kg de carga: 2min22s;
Tempo para 9000 metros com 2000 kg de carga: 2min22s;
Tempo para 12000 metros com 1000 kg de carga: 5min52s;
Tempo para 12000 metros com 2000 kg de carga: 5min52s;
Tempo para 15000 metros com 1000 kg de carga: 7min37s;
Tempo para 15000 com 2000 kg de carga: 7min37s;
Tempo para 20000 metros com 1000 kg de carga: 8min23s;
Tempo para 20000 metros com 2000 de carga: 8min23s.
A estrutura é componente essencial para suportar as grandes variações térmicas resultantes da operação sob elevadas velocidades e altitudes, metade da qual é composta por aço inoxidável (das versões VNS-2, VNS-5, EI-703, EI-878, SN-3, VNL-3 e VL-1), enquanto 33% são formados por ligas de alumínio D-19 e VAL-10 e 16% integrados por titânio OT4-1, VT-20, VT-21L e VT-22. O 1% restante é a soma de outros materiais, a exemplo do Plexiglass tipos SO-200 e AO-120, que formam os painéis envidraçados.
O CEREBRO E AS GARRAS DO MIG-31
Quando o projeto do MiG-31 foi iniciado, as antenas de varredura mecânica eram incapazes de rastrear alvos e escanear uma grande área enquanto procediam ao ataque. E mesmo o mais avançado dispositivo deste tipo em desenvolvimento, o já mencionado AWG-9, podia executar esta tarefa apenas em uma porção reduzida do espaço aéreo, parâmetro julgado insuficiente para a missão a que a nova aeronave se propunha.
Acima: Nesta interessante fotografia podemos ver o radar RP-31 “Zaslon”. O arsenal disponivel para uso no Mig-31 também aparece nessa foto, sendo os misseis R-33 em primeiro plano.
A alternativa surgiu através do desenvolvimento de uma antena de varredura eletrônica, na qual os pulsos eletromagnéticos são direcionados a qualquer porção da sua superfície fixa, a intervalos de um milissegundo, resultando em acompanhamento contínuo dos alvos, o que foi finalmente obtido em 1975, após um longo processo de refinamento, no qual o equipamento acomodado em um radome foi avaliado no que originalmente era o posto do navegador de dois Tupolev Tu-104, a partir daí ironicamente apelidados de “Buratino”, o equivalente russo do personagem infantil Pinóquio, que também serviram de plataformas de testes para várias funções do radar. O resultante RP-31 “Zaslon” , “escudo” (codificado “Flash Dance” pela OTAN), além de ter sido o primeiro radar aerotransportado capaz de varredura eletrônica, também foi o primeiro radar de busca aérea Doppler a operar em duas freqüências - a “X” e a “L”, dificultando a interferência inimiga - detectando no máximo dez alvos e disparando simultaneamente em quatro deles, voando entre 50 e 30.000 metros de altitude, a uma velocidade máxima de 3.700 km/h, posicionados em um ângulo de +/- 70° de azimute (deslocamento horizontal) e +70/-60° de elevação. O alcance de detecção para um contato do tamanho de uma aeronave de caça varia de 60 a 130 quilômetros, conforme esteja em fuga ou se aproximando do MiG-31, e de 80 a 280 km nas mesmas condições, respectivamente, se o alvo é um bombardeiro. Também conhecido como “S-800”, apresenta as seguintes características operacionais: capacidade de interceptação autônoma ou sob orientação de comando terrestre/aéreo, agindo em só MIG-31 ou como parte de um grupo destes; controle de das ações das aeronaves em uma formação; fornecimento de dados ao comando terrestre sobre ameaças; exibição das informações sobre os contatos detectados pelos sensores dos componentes do seu grupo ou por estações terrestres; cálculo e exibição das trajetórias dos alvos e das outras aeronaves da sua esquadrilha; exibição simultânea do cenário tático das outras aeronaves da formação, permitindo distribuição dos contatos entre elas e formulação de estratégias de ataque; rastreio de contatos dentro de um setor de 140°; orientação de disparo seguindo contramedidas eletrônicas emitidas; lançamento de míssil com a introdução de dados do alvo com a arma ainda no pilone; entrada manual e transmissão de coordenadas do alvo às aeronaves de uma formação, junto com os comandos de controle, modo de vôo e comandos de manutenção de formação, necessários para a interceptação e destruição do alvo.
Acima: Um par de Foxhounds escoltam um Bariev A-50 Shmel (Mainstay pela nomeclatura da OTAN). Acapacidade de intercambio de dados entre o Mig-31 e o A-50 aumenta exponencialmente a letalidade do Foxhound.
Junto com o radar, há o detector retrátil de radiação infravermelha 8TP, com ângulo de varredura de 120° em azimute e 40° em elevação, podendo detectar um contato com as características de um caça em manobra evasiva com a P.C. ativada, a distância de 40 km.
A transferência de dados (data link) entre uma aeronave e um posto de comando terrestre de interceptação ocorre através dos dispositivos 11B6 Raduga-Bort-MB e AK-RLDN (substituído pelo 11G6 nas aeronaves a partir das aeronaves do lote 82) e as informações recebidas são repassadas ao sistema automático de controle de vôo SAU-155MP, ao computador Argon-15, que integra ao subsistema de busca e rastreio de alvo Leningrad 8B e ao Head Up Display PPI-70V. Por sua vez, o enlace de dados (data link) entre os MiG-31 de uma formação acontece por meio do equipamento APD-518, que possibilita tal função a partir de um comandante de um vôo para o seu ala e vice-versa; do líder de um grupo a outro líder e de um deste para o posto de comando terrestre/aéreo. O APD-518 pode ser usado até mesmo em missões em que aeronaves com dispositivos menos sofisticados tomem parte, como os MiG-23, -25PD e -27, -29 e o Su-27, possibilitando coordenação de ações entre quatro aeronaves num raio de 800 km de extensão; até quatro desses grupos, cujos integrantes não precisam acionar seus radares, formam uma força-tarefa típica, somando 16 aeronaves, neste caso utilizando o sistema de data link criptografado TKS-2. Completam a suíte de aviônicos do MiG-31 básico e do modelo DZ ( 45 exemplares com capacidade de reabastecimento aéreo construídos entre 1990-91, característica aplicada às versões posteriores B e BS, mais sofisticadas em relação à eletrônica embarcada) os seguintes dispositivos: mostradores táticos ITO-1 e -2; sistema duplo de navegação inercial IS-1-72A; processador digital Manyovr-V; sistema de navegação de curto alcance A-312-10 ou A-331; sistema de navegação de longo alcance A-723, Tropik ou Marshrut; sistema de dados aéreos SVS-2Ts-1; sistema definidor de rota de combate BSFK-2; sistema de manutenção de formação e determinação de posição relativa A-312-09 OVK; mostrador automático de mapa móvel PA-4-3; módulo de interface BK-43; teclados de controle de suíte de navegação PKN-1 e -2; determinador automático de direção ARK-19; rádioaltimetro RV-15; receptores de rádiofarol A-611, MRP-56 ou MRP-61; rádio UHF R-862; rádio HF R-864; rádio de sobrevivência R-855UM; inter-comunicador SPU-9; dispositivo de alerta vocal P-591 “Rita”; sistema de alerta e rastreio de radar SPO-15LM; dispensadores de chaff/flare APP-50; transponder IFF SRO-2P; interrogador IFF SRZ-2P, SRZ-2P3 ou SRZ-035M; receptor de controle de tráfego aéreo SO-69; dispositivo de indicação/registro RIU; gravador de dados de vôo Tester-UZL e gravador de voz MS-61.
Cerca de 40 exemplares desta versão estão em operação na Força Aérea do Cazaquistão, dotando o 356° Regimento de Caças baseado em Semipalatinsk, sendo este o único contingente operando Foxhounds fora da Rússia.
As versões presentemente em operação na Força Aérea da Rússia, B e BS, possuem radar Zaslon A, de desempenho melhorado, nova suíte de navegação e mísseis R-33S, com provisão para ogiva nuclear, de acordo com numerosos relatos. Mas a doutrina operacional de todo o sistema permanece como descrito.
A transferência de dados (data link) entre uma aeronave e um posto de comando terrestre de interceptação ocorre através dos dispositivos 11B6 Raduga-Bort-MB e AK-RLDN (substituído pelo 11G6 nas aeronaves a partir das aeronaves do lote 82) e as informações recebidas são repassadas ao sistema automático de controle de vôo SAU-155MP, ao computador Argon-15, que integra ao subsistema de busca e rastreio de alvo Leningrad 8B e ao Head Up Display PPI-70V. Por sua vez, o enlace de dados (data link) entre os MiG-31 de uma formação acontece por meio do equipamento APD-518, que possibilita tal função a partir de um comandante de um vôo para o seu ala e vice-versa; do líder de um grupo a outro líder e de um deste para o posto de comando terrestre/aéreo. O APD-518 pode ser usado até mesmo em missões em que aeronaves com dispositivos menos sofisticados tomem parte, como os MiG-23, -25PD e -27, -29 e o Su-27, possibilitando coordenação de ações entre quatro aeronaves num raio de 800 km de extensão; até quatro desses grupos, cujos integrantes não precisam acionar seus radares, formam uma força-tarefa típica, somando 16 aeronaves, neste caso utilizando o sistema de data link criptografado TKS-2. Completam a suíte de aviônicos do MiG-31 básico e do modelo DZ ( 45 exemplares com capacidade de reabastecimento aéreo construídos entre 1990-91, característica aplicada às versões posteriores B e BS, mais sofisticadas em relação à eletrônica embarcada) os seguintes dispositivos: mostradores táticos ITO-1 e -2; sistema duplo de navegação inercial IS-1-72A; processador digital Manyovr-V; sistema de navegação de curto alcance A-312-10 ou A-331; sistema de navegação de longo alcance A-723, Tropik ou Marshrut; sistema de dados aéreos SVS-2Ts-1; sistema definidor de rota de combate BSFK-2; sistema de manutenção de formação e determinação de posição relativa A-312-09 OVK; mostrador automático de mapa móvel PA-4-3; módulo de interface BK-43; teclados de controle de suíte de navegação PKN-1 e -2; determinador automático de direção ARK-19; rádioaltimetro RV-15; receptores de rádiofarol A-611, MRP-56 ou MRP-61; rádio UHF R-862; rádio HF R-864; rádio de sobrevivência R-855UM; inter-comunicador SPU-9; dispositivo de alerta vocal P-591 “Rita”; sistema de alerta e rastreio de radar SPO-15LM; dispensadores de chaff/flare APP-50; transponder IFF SRO-2P; interrogador IFF SRZ-2P, SRZ-2P3 ou SRZ-035M; receptor de controle de tráfego aéreo SO-69; dispositivo de indicação/registro RIU; gravador de dados de vôo Tester-UZL e gravador de voz MS-61.
Cerca de 40 exemplares desta versão estão em operação na Força Aérea do Cazaquistão, dotando o 356° Regimento de Caças baseado em Semipalatinsk, sendo este o único contingente operando Foxhounds fora da Rússia.
As versões presentemente em operação na Força Aérea da Rússia, B e BS, possuem radar Zaslon A, de desempenho melhorado, nova suíte de navegação e mísseis R-33S, com provisão para ogiva nuclear, de acordo com numerosos relatos. Mas a doutrina operacional de todo o sistema permanece como descrito.
Acima: Aqui podemos ver o missil R-33 montado embaixo da entrada de ar do Mig-31. Este missil se assemelha muito ao modelo AIM-54 Phoenix usado pelo F-14 Tomcat, já retirado de serviço na marinha dos Estados Unidos.
A arma padrão do MiG-31 é o míssil propulsado por motor-foguete Vympel R-33 (AA-9“Amos” para a OTAN): pesando 520 quilos, dos quais quarenta e sete correspondem à ogiva de fragmentação, ativada a até dois quilômetros do alvo. Seu processador trava no alvo depois que um terço da trajetória tenha sido percorrido, as informações acerca do mesmo sendo repassadas ao míssil antes do disparo e corrigidas até que seu radar ativo seja acionado. Pode atingir alvos que estejam manobrando a 3-4 G’s, com parâmetros de altitude e velocidade idênticos aos do radar, e alcance mínimo e máximo de 2.5 a 120 quilômetros, respectivamente. A sua velocidade é superior a Mach 4, medindo 4.15 metros de comprimento e 1.12m. de envergadura, quatro deles podendo ser levados pelo MiG-31.
O potencial de todo o sistema foi comprovado pela primeira vez em 28 de agosto de 1978, quando quatro R-33 destruíram simultaneamente o mesmo número de alvos aéreos controlados do solo. Seis meses antes, outro MiG-31, voando a 5000 metros, demorou exatos 153,5 segundos para detectar e rastrear contatos situados entre 1.400 e 8.400 metros. E em 21 abril de 1994, quando a aeronave já era conhecida no Ocidente – havia aparecido durante a edição de 1989 do salão francês de Le Bourget – outros alvos, agora caças MiG-21, foram abatidos ao mesmo tempo por ocasião de outro teste, enquanto voavam entre 1.720 e 7.100 metros.
A arma padrão do MiG-31 é o míssil propulsado por motor-foguete Vympel R-33 (AA-9“Amos” para a OTAN): pesando 520 quilos, dos quais quarenta e sete correspondem à ogiva de fragmentação, ativada a até dois quilômetros do alvo. Seu processador trava no alvo depois que um terço da trajetória tenha sido percorrido, as informações acerca do mesmo sendo repassadas ao míssil antes do disparo e corrigidas até que seu radar ativo seja acionado. Pode atingir alvos que estejam manobrando a 3-4 G’s, com parâmetros de altitude e velocidade idênticos aos do radar, e alcance mínimo e máximo de 2.5 a 120 quilômetros, respectivamente. A sua velocidade é superior a Mach 4, medindo 4.15 metros de comprimento e 1.12m. de envergadura, quatro deles podendo ser levados pelo MiG-31.
O potencial de todo o sistema foi comprovado pela primeira vez em 28 de agosto de 1978, quando quatro R-33 destruíram simultaneamente o mesmo número de alvos aéreos controlados do solo. Seis meses antes, outro MiG-31, voando a 5000 metros, demorou exatos 153,5 segundos para detectar e rastrear contatos situados entre 1.400 e 8.400 metros. E em 21 abril de 1994, quando a aeronave já era conhecida no Ocidente – havia aparecido durante a edição de 1989 do salão francês de Le Bourget – outros alvos, agora caças MiG-21, foram abatidos ao mesmo tempo por ocasião de outro teste, enquanto voavam entre 1.720 e 7.100 metros.
Acima: Aqui temos o painel frontal do Mig-31 BM e a baixo podemos ver o painel trazeiro. Mesmo sendo uma versão modernizada o Mig-31 apresenta poucos recursos tecnológicos para diminuir a carga de trabalho do piloto, como nos modelos de caças ocidentais ou no Su-35BM

A introdução do tipo a partir de 1980 no 148º Centro de Conversão de Tripulações e Treinamento de Combate em Savasleyka e no 786º Regimento Aéreo de Caças em Pravdinsk fez reduzir o número de interceptações contra os Blackbirds cair para 69 em dos regimentos durante 1987. Em dezembro de 1994 o Foxhound participou de patrulhas sobre a Chechênia, junto com os Su-27, tipo que quatro anos depois participou de um exercício em que percorreu mais de 8.000 km no território russo, junto com dois Foxhound. Estes agiram como postos de controle, coordenando a ação dos quatro Flanker, posicionados 60 km atrás.Mas o Foxhound igualmente possui a capacidade de atingir alvos em médio alcance, utilizando o Bisnovat R-40 (AA-6 “Acrid”), mais conhecido como a arma básica do MiG-25. No MiG-31 a versão utilizada é a R-40TD, de direcionamento infravermelho aperfeiçoado. Medindo 5.98 metros de comprimento e 1.45 metros de envergadura, pesa 450 kg, dos quais setenta integram a ogiva de fragmentação. Também atinge velocidade de Mach 4, com o envelope de alcance entre dois e trinta quilômetros e de altitude entre 800-30.000 metros, enquanto a possibilidade de neutralizar objetivos a curta distância faz uso do Bisnovat R-60M (AA-8 “Aphid”), também de guiagem infravermelha, atinge alvos a curta distância, pesando 44 quilos (sete da ogiva). Alcança alvos voando 2.500 km/h, manobrando a oito G’s, numa distância entre 250-8.000 metros, e 20-30.000 metros de altitude. Ainda na arena de curta distância, há o canhão Gryazev-Shipunov GSh-6-23M, com seis canos de 23mm, instalado no lado direito da aeronave. Municiado de 260 projéteis sem elos de junção, com peso individual de 200 gramas e velocidade inicial de 700 m/seg. a cadência é 8000 tiros por minuto.

A introdução do tipo a partir de 1980 no 148º Centro de Conversão de Tripulações e Treinamento de Combate em Savasleyka e no 786º Regimento Aéreo de Caças em Pravdinsk fez reduzir o número de interceptações contra os Blackbirds cair para 69 em dos regimentos durante 1987. Em dezembro de 1994 o Foxhound participou de patrulhas sobre a Chechênia, junto com os Su-27, tipo que quatro anos depois participou de um exercício em que percorreu mais de 8.000 km no território russo, junto com dois Foxhound. Estes agiram como postos de controle, coordenando a ação dos quatro Flanker, posicionados 60 km atrás.Mas o Foxhound igualmente possui a capacidade de atingir alvos em médio alcance, utilizando o Bisnovat R-40 (AA-6 “Acrid”), mais conhecido como a arma básica do MiG-25. No MiG-31 a versão utilizada é a R-40TD, de direcionamento infravermelho aperfeiçoado. Medindo 5.98 metros de comprimento e 1.45 metros de envergadura, pesa 450 kg, dos quais setenta integram a ogiva de fragmentação. Também atinge velocidade de Mach 4, com o envelope de alcance entre dois e trinta quilômetros e de altitude entre 800-30.000 metros, enquanto a possibilidade de neutralizar objetivos a curta distância faz uso do Bisnovat R-60M (AA-8 “Aphid”), também de guiagem infravermelha, atinge alvos a curta distância, pesando 44 quilos (sete da ogiva). Alcança alvos voando 2.500 km/h, manobrando a oito G’s, numa distância entre 250-8.000 metros, e 20-30.000 metros de altitude. Ainda na arena de curta distância, há o canhão Gryazev-Shipunov GSh-6-23M, com seis canos de 23mm, instalado no lado direito da aeronave. Municiado de 260 projéteis sem elos de junção, com peso individual de 200 gramas e velocidade inicial de 700 m/seg. a cadência é 8000 tiros por minuto.
Acima: O protótipo do MIG-31E taxia pela pista. Esse exemplar participou de inumera feiras aéreas impressionando os expectadores com a rugido de seus motores.ATUALIZANDO OS SISTEMAS PARA NOVOVOS DESAFIOS: O MIG-31BM
Em 1998 voou o “Azul 98”, protótipo do MiG-31BM proposto como modernização dos modelos B e BS e incorporando muitas das modificações do modelo cancelado MiG-31M. Entretanto, o projeto do MiG-31BM só seria retomado em 2005, com os testes ocorrendo em novembro do ano seguinte. A frota de "Foxhound" da Força Aérea russa está sendo gradualmente convertida para o padrão MiG-31BM (iniciais para "Grande Modernização"). Este programa de atualização das capacidades de combate dos MiG-31 russos - divulgado em 1999 - começou a ser implantado operacionalmente em 2010, com o protótipo identificado "Preto 55" tendo voado experimentalmente pela primeira vez cinco anos antes. Consistindo principalmente na instalação de um novo radar (o "Zaslon AM", com alcance de 320 km, habilitado a detectar 24 alvos e atacar oito simultaneamente, atuando em varredura eletrônica passiva) e mostradores táticos em LCD, substituindo os modelos de raios catódicos, a iniciativa MiG-31BM também dará ao modelo uma nova suíte de guerra eletrônica - a Kedr 31 - e novas armas: os mísseis R-37M (com 200 km de alcance, seis dos quais podem ser levados), R-77 e R-73, (que substituirão respectivamente os R-40 e R-60) e, finalmente, os R-33S (versão de radar ativo do "Amos") e RVV-BD, anteriormente conhecido como KS-172, com alcance de 400km).Atualmente, os cerca de 100 "Foxhound" russos - reconhecidos como de operação cara e características de vôo difíceis de serem dominadas - equipam a 6970ª Base Aérea, em Bol' shoye Savino; a 6979ª Base Aérea em Kansk; a 6968ª Base Aérea em Khotilovo; um esquadrão componente da 6964ª Base Aérea no aérodromo satélite de Kotlas; e um esquadrão de pesquisa e instrução da 3958ª Base Aérea em Savasleyka.Por fim, a Força Aérea do Casaquistão é a outra operadora desta aeronave, classificada como "a única capaz de combater simultaneamente mísseis de cruzeiro em vôo baixo e alvos velozes a grande altitude", com 32 exemplares orgânicos da Base Aérea 610, em Karaganda.

Em 1998 voou o “Azul 98”, protótipo do MiG-31BM proposto como modernização dos modelos B e BS e incorporando muitas das modificações do modelo cancelado MiG-31M. Entretanto, o projeto do MiG-31BM só seria retomado em 2005, com os testes ocorrendo em novembro do ano seguinte. A frota de "Foxhound" da Força Aérea russa está sendo gradualmente convertida para o padrão MiG-31BM (iniciais para "Grande Modernização"). Este programa de atualização das capacidades de combate dos MiG-31 russos - divulgado em 1999 - começou a ser implantado operacionalmente em 2010, com o protótipo identificado "Preto 55" tendo voado experimentalmente pela primeira vez cinco anos antes. Consistindo principalmente na instalação de um novo radar (o "Zaslon AM", com alcance de 320 km, habilitado a detectar 24 alvos e atacar oito simultaneamente, atuando em varredura eletrônica passiva) e mostradores táticos em LCD, substituindo os modelos de raios catódicos, a iniciativa MiG-31BM também dará ao modelo uma nova suíte de guerra eletrônica - a Kedr 31 - e novas armas: os mísseis R-37M (com 200 km de alcance, seis dos quais podem ser levados), R-77 e R-73, (que substituirão respectivamente os R-40 e R-60) e, finalmente, os R-33S (versão de radar ativo do "Amos") e RVV-BD, anteriormente conhecido como KS-172, com alcance de 400km).Atualmente, os cerca de 100 "Foxhound" russos - reconhecidos como de operação cara e características de vôo difíceis de serem dominadas - equipam a 6970ª Base Aérea, em Bol' shoye Savino; a 6979ª Base Aérea em Kansk; a 6968ª Base Aérea em Khotilovo; um esquadrão componente da 6964ª Base Aérea no aérodromo satélite de Kotlas; e um esquadrão de pesquisa e instrução da 3958ª Base Aérea em Savasleyka.Por fim, a Força Aérea do Casaquistão é a outra operadora desta aeronave, classificada como "a única capaz de combater simultaneamente mísseis de cruzeiro em vôo baixo e alvos velozes a grande altitude", com 32 exemplares orgânicos da Base Aérea 610, em Karaganda.

Acima: Uma vista em corte do MIG-31B. Clique na imagem para ampliala.
FICHA TÉCNICA DE DESEMPEMPENHO
Velocidade de interceptação: 2450 km/h
Velocidade máxima: 3000 km/h
Velocidade economica: 900 km/h
Razão de subida: 12480 m/ min
Potência: 0.85
Fator de carga: 5 Gs
Taxa de giro: 8º/s
Razão de rolamento: 180º/s (estimado)
Raio de ação/alcance: 1300 km/ 2600km
Alcance do radar: Zaslon AM: 320 km
Empuxo: 2 X Solov’ov D30F-6S com 15510 kg de empuxo
DIMENSÕES
Comprimento: 22,66 m
Envergadura: 13.45 m
Altura: 5,15 m
Peso vazio: 21820 kg (vazio)
ARMAMENTO
Ar Ar: Míssil Bisnovat R-40, Bisnovat R-60M, Vympel R-33S, Vymper R-73, Vympel R-77, Vympel R-37M, RVV-BD
Acima: Um desenho emMI tres vista do MIG 31M Foxhound.
CONCLUSÃO
Ainda que tenha sido resultado de um projeto estritamente especializado, o Mig-31 presta-se a outras funções conforme descrito acima, a exemplo de servir como posto de comando aerotransportado armado. Freqüentemente as duas capacidades são mal julgadas visto pertencerem a uma doutrina operacional hoje em desuso. A da aeronave construída especialmente para interceptação aérea, o que de modo algum diminui o seu valor como possuindo há muito tempo algumas das muitas características hoje consideradas essenciais a um ambiente de guerra centrada em redes, a exemplo de enlace de dados, além de contar com o primeiro radar do mundo de varredura eletrônica.
Acima: Fotos como essa eram as unicas imagens do MIG-31 que o ocidente tinha durante a guerra fria. Nesta foto os mísseis R-33 sob a fuselagem estão bem visiveis.
ABAIXO UM VIDEO MOSTRANDO A OPERAÇÃO DE UMA ESQUADRILHA DE MIG-31.Texto: Sergio Santana. Editado por Carlos Emilio Di Santis Junior
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